NOTA DE INSTINTO SALVAJE: Agradecemos al compañero o compañera que llevo a cabo la traducción de este compilado de textos y comunicados en conmemoración por un año más sin nuestro compañero Mauricio Morales, DE LA MEMORIA A LA CALLE! a propagar la ANARQUÍA! Y LA MEMORIA ANARQUISTA INSURRECCIONAL!.
Hoje, sábado, 27 de maio tomamos a rua novamente, a tomamos com a convicção de que a memória não é palavra morta, pelo contrário, é a prática de colocar em movimento lembranças carregadas de história e compromisso.
Faz 8 anos que o companheiro Mauricio nos deixou numa explosiva madrugada de maio, hoje evocamos a consequência de vida do Punky Mauri para voltar a encarná-la em nxs, em vocês, em nossas determinações.
Esta consequência se distancia totalmente de algum nível de dialogo com a autoridade, se manifesta, por exemplo, no fato de não pedir permissão para levar adiante esta atividade; Música, feiras, passeatas e qualquer expressão contracultural, não podem ser desenvolvidos em coerência com nosso discurso se não é do início ao fim uma proposta desafiante à ordem hegemônica existente. Individual e coletivamente, nos responsabilizamos por nossas decisões, nos juntando para mais uma vez mostrar os dentes à adversidade e a indiferença, é que aqui nos negamos a esquecer! Por esta razão, nunca abandonaremos umx companheirx que cai em combate. A história de luta de centenas e centenas de companheirxs ao longo da história que sentiram entrar em seu coração a última bala de seu último enfrentamento resultam ser um chamado urgente e incendiário a continuar o conflito aberto e sem trégua contra o Poder e a Autoridade, nutrindo-nos com essas experiências para continuar encorajando o ataque às estruturas opressivas, à imposição da conduta, aos asquerosos códigos morais e valores que dia a dia nos injetam em nossxs corpos através do medo generalizado.
Porque o enfrentamento se organiza… Avante qualquer iniciativa que propague o conflito, pois, indubitavelmente – hoje – precisamos de tudo: livros e publicações, atividades contraculturais, okupações eespaços de resistência, ação direta, música, propaganda e memória combativa. Em suma, o chamado é sempre pra continuar buscando meios para dar uma sustentada e comprometida projeção à tensão anárquica, entendendo que a ofensiva multiforme precisa de todos os elementos, como um todo, que complementem uma ruptura profunda de qualquer sistema de miséria e dominação.
“Na guerra social tomamos posições e por uma questão de moral não podemos ficar indiferentes diante da caída em combate de nossxs irmãxs, como também a situação que vivem milhões de presas e presos em todo o mundo. Juízes, gendarmes, promotores e policiais são e serão hoje e sempre nossos inimigos e não descansaremos até aniquilar o último bastião da sociedade carcerária… estamos em guerra!
Presos e presas em guerra à rua!”
Mauricio Morales
Força à memória que perfura e aniquila o esquecimento,
mantendo intactas as ansiedades de luta e conflito.
Aqui e em todo o mundo…
Cumplicidade com nossxs companheirxs em cárcere.
A anarquia prevalece nas mãos ativas
dxs que impulsam a desordem.
Mauricio Morales vive na revolta!
Maio 2017.